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quarta-feira, 2 de abril de 2008

"O Big Brother está manipulando você"

(Texto retirado do site: http://www.duplipensar.net/artigos/2007s2/doces-e- travessuras-midia-grande-irmao.html)

-> Autor: Adriano Luna de Oliveira Caetano (do site acima)

"Se aproximarmos a realidade ficcional de "1984" obra de George Orwell à nossa, nos preocupamos com a maneira com a qual a mídia estimula e direciona o pensamento comum. Somos influenciados por essa mídia, que a cada dia lança “novidades” populares que não estimulam nosso pensamento crítico. E é preocupante como nos deixamos levar tão facilmente por programas com valor ético, moral e cultural questionáveis, como é o caso do Big Brother Brasil (BBB), exibido pela Rede Globo. Não é uma mera coincidência que o título do programa faça menção ao Grande Irmão. O BBB foi inspirado neste livro, porém, a configuração de sua estrutura mostra de uma maneira inofensiva, e até divertida, a presença das câmeras. Não percebemos que é uma forma direta de vigiar e manipular a vida dos participantes. De mais a mais, os participantes confinados acabam manipulando os telespectadores que acompanham o programa.

Via de regra, os participantes são jovens dentro do padrão de beleza estipulado pela sociedade, possuem um linguajar longe de ser padrão, cheio de gírias, expressões, e que influenciam as pessoas que estão na frente da tela, assistindo-os todas as noites. É o que aconteceu na primeira edição do programa, quando o participante Kleber “Bambam” ficou ainda mais famoso pela sua manjada frase “faz paRte”, ou quando a participante Juliana, da terceira edição, se tornou “marcante" com seu repetitivo “ninguém merece”. Exibidas no programa, essas expressões viraram febre nacional, e em pouco tempo já estavam no vocabulário de vários brasileiros. Para garantir a audiência do programa, a emissora prefere investir em candidatas “siliconadas”, ou rapazes “bombados”, e acabam transmitindo AQUILO QUE O BRASILEIRO GOSTA DE VER: intrigas, baixarias, mulheres de biquínis, “jogo sujo” e cenas debaixo do edredom."

Artigo de Adriano Luna de Oliveira Caetano

Graduando do curso de História pela UNOESTE (Universidade do Oeste Paulista).



4 comentários:

lixo de concreto disse...

O caso é sério. A febre é geral.
Pessoas que chegam em casa exaustas de mais um dia cansativo de trabalho procuram distrair-se, relaxar sem precisar forçar muito a mente. As pessoas vidram-se e se esquecem até que no dia seguinte irão trabalhar cedo. É algo que, não é apenas um programa SEM CONTEÚDO, mas algo nocivo que nos bombardeia. Novas formas de pensar e de se expressar saem desse programa, ou seja, a manipulação é de um nível tal que as pessoas sem nem saber o por quê já estão se vestindo como as "moças gostosas" do programa e repetindo seus famosos bordões. E nossas crianças? Como ficam diante de tal força?

lixo de concreto disse...

Tente ler o texto da postagem! Sei que te deu preguiça por parecer extenso, tudo bem. Somos acostumadoss pela mídia para não nos esforçarmos muito para pensar. Mas tente, dê uma olhadinha no texto. É bem interessante e de FÁCIL entendimento! Confio em você.

Anônimo disse...

Fico contente em ver que meu artigo foi lido por ourtas pessoas além de mim mesmo, rs.

Bom sou o Adriano Luna, e por acaso achei teu blog :)

Anônimo disse...

Bem, fiz um esforcinho e li o texto. Interessantissímo. E tudo o que o Adriano disse aí é verdade. Basta olhar as ruas de São Luís (e de outros lugares tbm)para ver gente repetindo os bordões dos "personagens" do Big Brother e imitando roupas e gestos. Tudo isso me lembrou umas aulas que assisti (meio a contragosto, é verdade... ¬¬) sobre regimes ditatoriais. Muitos regimes procuravam a dominação da população por meio da violência. Hoje isso não é mais preciso. Em nossa "sociedade do espetáculo", parafraseando Gui Debord, basta alguma celebridade, instântanea ou não, lançar alguma moda, falar alguma coisa, que grande parte da população vai estar imitando. Quer instrumento melhor de dominação que a mídia?